eu sem nada
Vastas sombras, desfolhadas de agonia
Vastos olhos, desfocados, baços
Vastas faces, esquecidas nos terraços
Muitas flores, sob o sol do meio-dia.
Vastos sonhos, e a tessitura de suas teias
Vastas almas, em seus guetos infinitos
Várias danças, vários cantos, vários gritos
Muitos risos, ao clarão da lua cheia.
Um convite a deitar em plena rua
Vários corpos, numa mesma pele nua
Vastos uivos e gemidos de prazer.
Vasto silêncio, sem pergunta que fazer
Vastos beijos, no azul desse oceano
E eu tão só, tão sem ninguém, eu tão insano.
Lucas Tenório
Vastos olhos, desfocados, baços
Vastas faces, esquecidas nos terraços
Muitas flores, sob o sol do meio-dia.
Vastos sonhos, e a tessitura de suas teias
Vastas almas, em seus guetos infinitos
Várias danças, vários cantos, vários gritos
Muitos risos, ao clarão da lua cheia.
Um convite a deitar em plena rua
Vários corpos, numa mesma pele nua
Vastos uivos e gemidos de prazer.
Vasto silêncio, sem pergunta que fazer
Vastos beijos, no azul desse oceano
E eu tão só, tão sem ninguém, eu tão insano.
Lucas Tenório
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