Poema da Noite Menor - César Leal
Desça a noite suavemente
ao encontro das auroras
movendo remos de sono.
Venha a linguagem das pedras
sangre o peito dos rochedos
à lança dos furacões.
Bandeiras de vento ondulem
na terra oculta dos sonhos
as trevas sepultem luas.
Nuvens caídas repuxem
meu corpo de luz suspenso
pelas cordas do arco-íris.
Nos labirintos da morte
- a espessura do silêncio
e a rota desconhecida.
O Arranha-Céu e outros poemas, César Leal,
Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1994, contracapa.
ao encontro das auroras
movendo remos de sono.
Venha a linguagem das pedras
sangre o peito dos rochedos
à lança dos furacões.
Bandeiras de vento ondulem
na terra oculta dos sonhos
as trevas sepultem luas.
Nuvens caídas repuxem
meu corpo de luz suspenso
pelas cordas do arco-íris.
Nos labirintos da morte
- a espessura do silêncio
e a rota desconhecida.
O Arranha-Céu e outros poemas, César Leal,
Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1994, contracapa.
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