Lições Elementares da Pedra - V
O ventre-mangue
O ventre é pedra oca
É pedra ainda sangue
Que na pedra de mangue
É loca de maloca.
É ventre de vazio
Que atomizado fica
Na pedra que se estica
Em coito-ventre-cio.
É pedra de estio
Que a sede pavimenta
Na construção sangrenta
Do ovo-ventre-rio.
Do ovo, ventre-pedra
De pedra ventre-feto
Em feto-ventre nada
De comunhão de água.
Se água é pedra-nada
(E disso a pedra nega)
A terra-pedra cega
Faz dela pedra-aguada.
E nessa pedra sangue
Flutua a pedra-gente
Em pó deliquescente
De pedra-pó de mangue.
No ventre-pedra mangue
A pedra se completa:
O ovo-pedra cresta
Na gente-pedra exangue.
A gente-pedra exangue
É recife de pedra
De urbe-sal que medra
Em gente-pedra-sangue.
Em sangue-pedra-quente
O ventre pari ponte
De rente-pedra fonte
Em mangue-pedra-gente.
Lucas Tenório
O ventre é pedra oca
É pedra ainda sangue
Que na pedra de mangue
É loca de maloca.
É ventre de vazio
Que atomizado fica
Na pedra que se estica
Em coito-ventre-cio.
É pedra de estio
Que a sede pavimenta
Na construção sangrenta
Do ovo-ventre-rio.
Do ovo, ventre-pedra
De pedra ventre-feto
Em feto-ventre nada
De comunhão de água.
Se água é pedra-nada
(E disso a pedra nega)
A terra-pedra cega
Faz dela pedra-aguada.
E nessa pedra sangue
Flutua a pedra-gente
Em pó deliquescente
De pedra-pó de mangue.
No ventre-pedra mangue
A pedra se completa:
O ovo-pedra cresta
Na gente-pedra exangue.
A gente-pedra exangue
É recife de pedra
De urbe-sal que medra
Em gente-pedra-sangue.
Em sangue-pedra-quente
O ventre pari ponte
De rente-pedra fonte
Em mangue-pedra-gente.
Lucas Tenório
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