Olaria
Da visita, à porta de entrada
um alpendre espreita
o que a colheita requentava
Na vasilha e forno
mingau de arroz
logo depois
adorno e torno
De um indivíduo maleado
pelo prosaico
do facão
E no prego uma parede
um alçapão
de rede
A nos dizer da entrada
ferro e tijolo
e de um monjolo
de água parada
Esquadrinhado o aposento:
dedo, alicate e vagina
E um arremedo de infante:
quase sem medo
edulcorante
de sacarina
Nem sequer chora
contorna e ora
se espreme e coça
enquanto cora
A carne escura.
Urina, salga, apura
o cozimento.
Pedra e cimento
arquitetura.
um alpendre espreita
o que a colheita requentava
Na vasilha e forno
mingau de arroz
logo depois
adorno e torno
De um indivíduo maleado
pelo prosaico
do facão
E no prego uma parede
um alçapão
de rede
A nos dizer da entrada
ferro e tijolo
e de um monjolo
de água parada
Esquadrinhado o aposento:
dedo, alicate e vagina
E um arremedo de infante:
quase sem medo
edulcorante
de sacarina
Nem sequer chora
contorna e ora
se espreme e coça
enquanto cora
A carne escura.
Urina, salga, apura
o cozimento.
Pedra e cimento
arquitetura.
Lucas Tenório
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